domingo, 28 de novembro de 2010


"Gosto muito de você gosto muito de você gosto muito de você sem pausas. Aos caminhos, entrego o nosso encontro e se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que ser, a gente volta um dia. Da maior importância, meu bem. That's it! Esteja bem. Queira estar bem. Como se fosse verdade, um beijo."

quarta-feira, 22 de setembro de 2010



"Se eu pudesse mostrar o que você me deu
Eu mandava embrulhar, chamaria de meu
Melhor forma não há, pra guardar um amor
Então preste atenção ou me compre uma flor

Vem, me faz um carinho, me toque mansinho,
Me conta um segredo, me enche de beijo
Depois vai descansar, outra forma não há
Como eu te valorizo, eu te espero acordar

Se eu ousar te contar o que eu sonhei
Pode até engasgar, pagaria pra ver
Melhor forma não há pra provar meu amor
Eu te presto atenção, tento ser sua flor

Vem, te faço um carinho, eu te toco mansinho,
Te conto um segredo, te encho de beijo
Depois vou descansar, não vou te acompanhar
Espero que entenda

Vem, te faço um carinho, te toco mansinho,
Te conto um segredo ou te encho de beijo
Depois vou descansar, não vou te acompanhar
Espero que entenda e volte pra cá"

Te Valorizo - Tiê.

sábado, 11 de setembro de 2010

Seu eu tentasse explicar, esse sentimento, ah mais se eu pudesse falar se houvesse chance.
Eu ia explodir palavras, como quase sempre me ocorre e mesmo assim, não falaria tudo.
Não chegou do nada, não invadiu do nada, veio carregado de lembranças, do passado,
e quando os olhares se cruzaram, pareceu tão irreal, que no mesmo instante eu fugi...
É que eu sei e sinto que quando se cruzam se afogam, e meu bem faz o coração ficar
gordinho, gordinho. Guardei aqui, lembranças de infância, do reencontro, do dia, do show.
Você foi um rio que passou em minha vida, e ficou ali guardado nas minhas melhores
lembranças, o último dia de festival de inverno de Garanhuns, o único e mais bonito!

"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida."

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


"Com o coração aberto em vento
Por toda a eternidade
Com o coração doendo
De tanta felicidade..."

[Aprendendo que a vida é pra ser degustada lentamente, puramente. Alegria bruta essa que me consome, saudade perfume da lembrança, sorriso largo maior que o medo. Palavras escancaradas diante do nada, fechando os olhos para melhor enxergar, ando meio assim, meio em meio das confusões que abrigam minha cabeça e meu coração. É viver para crer!]

quarta-feira, 28 de julho de 2010


"É preciso que você venha nesse exato momento.Abandone os antes.Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates...Apague minhas interrogações.Por que estamos tão perto e tão longe? Quero acabar com as leis da física,dois corpos ocuparem o mesmo lugar! Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha.Não sou pedaço. Mas não me basto."

(A idéia da foto condiz com o momento, é!)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

"Levo comigo um maço vazio e amassado de Republicana e uma revista velha que ficou por aqui. Levo comigo as duas últimas passagens de trem. Levo comigo um guardanapo de papel com minha cara que você desenhou, da boca sai um balãozinho com palavras, as palavras dizem coisas engraçadas. Também levo comigo uma folha de acácia recolhida na rua, uma outra noite, quando caminhávamos separados pela multidão. E outra folha, petrificada, branca, com um furinho como uma janela, e a janela estava fechada pela água e eu soprei e vi você e esse foi o dia em que a sorte começou.

Levo comigo o gosto do vinho na boca. (Por todas as coisas boas, diziamos, todas as coisas cada vez melhores que nos vão acontecer.)

Não levo uma única gota de veneno. Levo os beijos de quando você partia (eu nunca estava dormindo, nunca). E um assombro por tudo isso que nenhuma carta, nenhuma explicação, podem dizer a ninguém o que foi."

Eduardo Galeano.

(você não sabe e vai continuar sem nunca saber, o quanto vale...)

domingo, 27 de junho de 2010

Quando entro em ordem entre o que sinto e o que digo, tenho uma resposta imediata meio assustadora. Tento diminuir o que sinto, negando, tentando transformar em um sentimento indiferente. Não quero estar perto e ao mesmo tempo tenho medo de perder. Tenho saudade que se mistura com raiva, tudo se mistura sempre aqui dentro. Por mais que falem e achem que entendam, ninguém nunca vai entender realmente o que eu sinto. Um dia quando isso passar, porque uma hora passa, eu vou olhar pra trás e só conseguir enxergar os momentos bonitos, afinal é outra coisa da qual não posso mas fugir, chegou pra marcar e marcou.

"Avassalador
Chega sem avisar
Toma de assalto, atropela
Vela de incendiar
Arrebatador
Vem de qualquer lugar
Chega, nem pede licença
Avança sem ponderar."

terça-feira, 18 de maio de 2010


"Tenho me confundido na tentativa de te decifrar todos os dias."

[Todos os dias.]

domingo, 25 de abril de 2010

"Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não achei que ia conseguir dizer, quero dizer, dizer tudo aquilo que escondo desde a primeira vez que vi você, não me lembro quando, não me lembro onde. Hoje havia calma, entende? Eu acho que as coisas que ficam fora da gente, essas coisas como o tempo e o lugar, essas coisas influem muito no que a gente vai dizer, entende? Pois por fora, hoje, havia chuva e um pouco de frio: essa chuva e esse frio parecem que empurram a gente mais pra dentro da gente mesmo, então as pessoas ficam mais lentas, mais verdadeiras, mais bonitas. Hoje eu estava assim: mais lento, mais verdadeiro, mais bonito até. Hoje eu diria qualquer coisa se você telefonasse. Por dentro também eu estava preparado para dizer, um pouco porque eu não agüento mais ficar esperando toda hora você telefonar ou aparecer, e quando você telefona ou aparece com aquelas maçãs eu preciso me cuidar para não assustar você e quando você me pergunta como estou, mordo devagar uma das maçãs que você me traz e cuido meus olhos para não me traírem e não te assustarem e não ficarem querendo entrar demais dentro dos teus olhos, então eu cuido devagar tudo o que digo e todo movimento, porque eu quero que você venha outras vezes. (...) A cada dia viver me esmaga com mais força."

Caio Fernando Abreu.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Há um pássaro azul no meu coração
que quer sair
mas eu sou demasiado duro para ele,
e digo, fica aí dentro,
não vou deixar
ninguém ver-te.
há um pássaro azul no meu coração
que quer sair
mas eu despejo whisky para cima dele
e inalo fumo de cigarros
e as putas e os empregados de bar
e os funcionários da mercearia
nunca saberão
que ele se encontra
lá dentro.
há um pássaro azul no meu coração
que quer sair
mas eu sou demasiado duro para ele,
e digo, fica escondido,
queres arruinar-me?
queres foder-me o
meu trabalho?
queres arruinar
as minhas vendas de livros
na Europa?
há um pássaro azul no meu coração
que quer sair
mas eu sou demasiado esperto,
só o deixo sair à noite
por vezes
quando todos estão a dormir.
digo-lhe, eu sei que estás aí,
por isso
não estejas triste.
depois,
coloco-o de
coloco-o de volta,
mas ele canta um pouco lá dentro,
não o deixei morrer de todo
e dormimos juntos
assim
com o nosso
pacto secreto
e é bom o suficiente
para fazer um homem chorar,
mas eu não choro,
e tu?

Charles Bukowski

segunda-feira, 19 de abril de 2010


"Então me vens e me chega e me invades e me tomas e me pedes e me perdes e te derramas sobre mim com teus olhos sempre fugitivos e abres a boca para libertar novas histórias e outra vez me completo assim, sem urgências, e me concentro inteiro nas coisas que me contas, e assim calado, e assim submisso, te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta delicadeza deixando claro em cada promessa que jamais será cumprida, que nada devo esperar além dessa máscara colorida, que me queres assim porque assim que és..."

domingo, 4 de abril de 2010

"A vida é agora, aprende. Ainda outra vez tocarão teus seios, lamberão teus pêlos, provarão teus gostos. E outra mais, outra vez ainda. Até esqueceres faces, nomes, cheiros. Serão tantos. O pó se acumula todos os dias sobre as emoções"

[Sobre toda essa história, ando juntando os cacos. Tirando a poeira dos sentimentos, que andei banindo de mim. Estou tirando a poeira de todo o meu ser. Reorganizo a casa, a mente e o coração. Mudo de lugar os móveis, jogo fora todo aquele desnecessário. Acredite, manter o autocontrole para mim é sempre um desafio. Aliás, parece que ultimamente ando me desafiando em todos os sentidos. Enquanto busco esse equilíbrio em mim, continuo vivendo à beira de todas as minhas emoções. Está tudo voltando a ficar claro, ainda bem.]

segunda-feira, 29 de março de 2010

Passaria dias e dias falando de você, menina bordada de flor, mulher com a cara pintada,
és tão bela, tão singular e plural ao mesmo tempo. Aquela que liberdade grita, que vontade
de viver determina. Carinho certo, onde eu sei que posso correr a qualquer momento. Te
guardo aqui dentro rodeada de sentimento tão bonitos e sinceros, com todo o meu amor
e minha vontade de te ver sorrir, esse sorriso que trás um mundo consigo, esse brilho no
olhar que ilumina vidas, dias, pessoas, lugares... Tua casa, minha casa, onde você abriu pra
mim e disse: vem, seja bem vinda! E eu como nunca havia tido antes, a maior certeza de
todas, ela vai comigo pra onde eu for.

"Meu coração tá aberto
E as minhas malas desfeitas
Eu não vou embora tão cedo... "

quinta-feira, 25 de março de 2010



Confesso, comigo as coisas sempre acontecem da forma contrária. Sou rodeada de impulsos que não controlo e desejos absurdos. Gosto de parar pela metade, pra não ter a sensação de acabado. E por tudo isso, eu repito: todo o oposto me atrai, e eu adoro isso.

"É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado."

segunda-feira, 8 de março de 2010

"Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras. Sou irritável e firo facilmente. Também sou muito calma e perdôo logo. Não esqueço nunca, mas há poucas coisas de que eu me lembre. Sou paciente, mas profundamente colérica, como a maioria dos pacientes. As pessoas nunca me irritam mesmo, certamente porque eu as perdôo de antemão. Gosto muito das pessoas por egoísmo: é que elas se parecem no fundo comigo. Nunca esqueço uma ofensa, o que é uma verdade. Mas como pode ser verdade, se as ofensas saem de minha cabeça como se nunca nela tivessem entrado? Tenho uma paz profunda, somente porque ela é profunda e não pode ser sequer atingida por mim mesma. Se fosse alcançável por mim, eu não teria um minuto de paz. Quanto a minha paz superficial, ela é uma alusão à verdadeira paz. Outra coisa que esqueci é que há outra alusão em mim: a do mundo grande e aberto. Apesar do meu ar duro, sou cheia de muito amor e é isso o que certamente me dá uma grandeza."

Clarice Lispector.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"Joguei sobre você tantos medos, tanta coisa travada, tanto medo de rejeição, tanta dor. Difícil explicar. Muitas coisas duras por dentro. Farpas. Uma pressa, uma urgência.E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça."

[Percebi que foi exatamente isso que aconteceu, me fiz insegura, e nem ao menos dei a chance de mostrar, de falar, de ser. Joguei na cara isso tudo, e me cansei, e te cansei, e essa talvez seja a chance de provar o contrário, ou de simplismente nos provarmos de que não dá. Não sei, estou me deixando levar...]
"Tenho um amor fresco e com gosto de chuva e raios e urgências. Tenho um amor que me veio pronto, assim, água que caiu de repente, nuvem que não passa. Me escorrem desejos pelo rosto pelo corpo. Um amor susto. Um amor raio trovão fazendo barulho, me bagunça, e chove em mim todos os dias."

Caio Fernado Abreu.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

...
"Me dá um pouco de manha
Te compro um presente de aniversário
Como você quiser
Um disco de samba a todo volume

Pois tu és apenas uma mulher
E eu sou apenas um homem (bis)
Em teus pêlos

Me dá um pouco de manha
Te compro o mundo inteiro
Mais o carro do ano
Como você quiser
Pois tanto te amo
Que me dou um jeito."
E você continua sendo minha dúvida, minha incerteza... "e o certo é que eu não sei o que virá, só posso te pedir que nunca, se leve tão a sério, nunca se deixe levar...". Eu posso errar, parecer se fria, mais acho que mas que nunca provei o quanto não sou, e o quanto posso ser. Dessa vez me fiz mas segura, mas centrada. Não sei até quando, e se estou realmente tão disposta, mais uma coisa eu sei, tenho carinho demais. Teu cheiro guardei, teu olhar, tua birra toda, tenho e vou guardar na minha caixinha de coisas boas. É, talvez seja isso, essa relação, isso tudo... Continuamos nesse inacabado.

sábado, 30 de janeiro de 2010

E depois de tudo isso, todo esse abuso, toda essa angustia, toda essa raiva, eis que vem a calmaria. Essa decência dentro de mim, nenhum ou qualquer tipo de culpa, e essa vontade de seguir, sendo como posso. Os mesmos lugares já começam a ter o gosto prazeroso de antes, as bebidas, acho que reciclei tudo que andava me fazendo mal. Essa vontade imensa e profunda de sorrir, de amar o meu redor, de enfrentar mesmo inconseqüentemente e impulsivamente. Essa fase tá cada vez mais linda, e espero que continue assim.

"Depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro."

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Elas, que me entendem mesmo sem entender, que me acolhem naqueles momentos de medo, que me alegram nas horas certas, que me irritam, que eu tenho um grande afeto, que esse tão enorme sentimento não conseguiu ser definido por um instante. Mais que amigas, nos definimos companheiras, de várias caminhadas, de várias jornadas, e sempre dispostas a nunca nos perdermos, a se manter presente mesmo na ausência. Tenho lindos amores, lindas flores, vocês!

[Prazamigas!]

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fraca, medrosa, impulsiva, insegura, descreveria cada um desses em mim, com todos os lados bons e ruins. Aquele domingo, aquela ladeira, todo aquele começo, quem imaginaria? E você não faz idéia de como eu sinto falta, dos carinhos, dos olhares, da verdade que eu acreditava, das mordidas nos lábios, da alegria do momento. Você não faz idéia do quanto eu quis e até cheguei a acreditar... Talvez tenha sido um pouco fria, mas nunca indiferente quando estávamos nós dois, sós. Voltaria aqueles dias se pudesse, te faria enxergar minhas verdades, calaria tua boca. Não dá mais, não suporto, não posso. Me dói ainda te querer...

"Você não, você não sabe, e nunca, nunca, vai saber porque."

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

"Eu não quero pensar no que virá: quero pensar no que é agora. No que está sendo. Pensar no que ainda não veio é fugir, buscar apoio em coisas externas a mim, de cuja consistência não posso duvidar porque não a conheço. Pensar no que está sendo, ou antes, não. Pensar é ainda fuga: aprender subjetivamente a realidade de maneira a não assustar. Entrar nela significa viver."

Caio Fernando Abreu.
Te diria várias coisas nesse momento, mais algumas delas
talvez me arrependeria depois. Só queria dizer que você me
deixa extremamente confusa, e que com você consigo variar
de sentimentos rapidamente. Você consegue me deixar
louca, só não mais do que já sou!

"Não, você não sabe, você não sabe como tentei me interessar pelo desinteressantíssimo."

Ah, você num faz idéia de como nesse momento estou te odiando...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


“Se eu tivesse, se eu tivesse muitos vícios
O meu nome deveria ser Vinicius
Se esses vícios fossem muito imorais
Eu seria o Vinicius de Moraes.”



Vinícius de Moraes me remete sentimentos,
inacreditavelmente belos.



"Eu possa me dizer do amor (que tive). Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure."