terça-feira, 22 de novembro de 2011

"Serei
Serei leal contigo
Quando eu cansar dos teus beijos te digo

E tu também liberdade terás
Pra quando quiseres
Bater a porta
Sem olhar p'a trás

Quando os teus ohos
Cansarem dos meus olhos
E o teu sorriso
Cansar da minha voz
Quando o teu corpo
Tiver cansado dos meus braços
Não é preciso haver
Falsidade entre nós."

domingo, 11 de setembro de 2011

Eu queria dizer que nesse momento, tenho dentro de mim uma plenitude e uma paz verdadeira.
Não preciso e não vou provar isso para ninguém, desde o começo eu sempre me bastei, estando
certa ou errada, tudo que fiz não me arrependo, e só eu sei o quanto amadureci diante dos
baques, choros, momentos casuais, alegrias! Você vai indo, e nem percebe, só sente, só senti!
"Um dia a gente simplesmente muda. Os sentimentos acabam e o coração faz novas escolhas."
O que eu tenho vivido nesse momento, é uma tranquilidade que transparece, uma alegria que
me ilumina, não um sentimento que me ofusca, tira meu brilho! Continuo dizendo, o carinho,
ficou, o vontade de ver bem e feliz só cresce, mais a vontade de ser inteira é ainda maior!
Por mais que ainda me aperte o peito, fazendo escorrer aos olhos, lágrimas também aliviam,
limpam e até curam! Seja lá o que se transformou esse sentimento, eu sou mais forte que eu,
e vou levando, sabendo, sentindo, até que menos do que você espera, lá vem o Amor de novo,
e você se perde dentro da própria cabeça, enlouquece o coração e desbrava de energias boas.

"Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta.
É aceitar doer inteiro até florir de novo."

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"Escorpião e Câncer são dois signos de água, ‘mudos’ e que são representados por criaturas primitivas, encouraçadas, dotadas de garras e extremamente defensivas: O caranguejo por sua habilidade em escavar buracos e se esconder e o Escorpião que já nasce potentemente armado e preparado para matar ou morrer quando lida com seus inimigos. Assim você tem uma personalidade muito defensiva, dotada de uma inteligência emocional aguçada, mas também uma natureza bastante tímida e introvertida. Você é um intimista, que leva as coisas para o lado pessoal e fica completamente desconcertado em situações coletivas, onde se sente vulnerável e desprotegido. Mas quando ganha a intimidade você tende a manipular e a controlar as pessoas, por ter a habilidade de conhecer a fundo como funciona a mente e as emoções de uma pessoa e ao mesmo tempo conseguir manter sua própria intimidade selada em um túmulo. Tende a gerar garantias para si dentro dos seus relacionamentos, em geral fazendo com que a outra pessoa passe a depender de você de alguma forma. Por também tornar-se dependente das relações que constrói você acaba sendo uma pessoa bastante desconfiada, sempre com uma forte necessidade de que o outro demonstre o que pensa e sente de você para que você mesmo consiga se sentir realmente seguro.


Sua memória é muito retentiva, talvez não para números ou nomes, mas para coisas, eventos, palavras enfim, tudo que o toque de uma maneira íntima. Como tende a uma abordagem muito subjetiva, às vezes não lembra racionalmente das coisas ou não se lembra delas “quando quer”, sendo as memórias emocionais evocadas na medida em que você vivencia experiências similares novamente. Dessa forma, tudo o que é feito para você, sejam as coisas boas ou as coisas ruins, tudo fica marcado irremediavelmente na sua alma, permanecendo pra sempre em sua memória emocional. A lembrança das coisas positivas desperta em você um aspecto altruísta, uma natureza protetora e um espírito de extrema gratidão, mas a lembrança dos eventos ruins acaba por despertar o pior da sua natureza: a mágoa, o rancor e necessidade de vingança e comportamentos que às vezes se tornam autodestrutivos quando você não encontra nenhuma maneira de desabafar a raiva. Sua natureza resistente, insistente e profundamente tenaz faz de você uma pessoa realizadora, mas em geral você precisa ser motivado por algum tipo de paixão para seguir em frente. Você não luta exatamente por lutar, mas em nome de um sentimento ou de uma paixão você é capaz de suportar qualquer coisa. É necessário em sua vida, portanto jamais permitir que a chama do amor se apague: sempre lute por quem (ou pelo quê) você ama."

( http://www.megastrologia.com/2010/12/sol-em-escorpiao-com-ascendente-em_15.html )





quinta-feira, 4 de agosto de 2011


"Enquanto isso...

Eu tou perdendo o meu amor
Eu tou perdendo o meu amor
Eu tou perdendo o meu amor

Eu tou perdendo o amor

Repetiu a tristeza da menina
enquanto voltava pra casa

(Depois de alguns segundos silenciosos...)

Não, não!

Eu tou ganhando o meu amor próprio
e, quem sabe assim, o amor dele."

"Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e te dizer: "Ei, não quer ir no parque? A temporada ta acabando...". Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca."

sábado, 7 de maio de 2011


"Cometa bobagens. Não pense demais porque o pensamento já mudou assim que se pensou. O que acontece normalmente, encaixado, sem arestas, não é lembrado. Ninguém lembra do que foi normal. Lembramos do porre, do fora, do desaforo, dos enganos, das cenas patéticas em que nos declaramos em público. Cometa bobagens. Dispute uma corrida com o silêncio. Não há anjo a salvar os ouvidos, não há semideus a cerrar a boca para que o seu futuro do passado não seja ressentimento. Demita o guarda-chuva, desafie a timidez, converse mais do que o permitido, coma melancia e vá tomar banho de rio. Mexa as chaves no bolso para despertar uma porta. Cometa bobagens. Não compre manual para criar os filhos, para prender o gozo, para despistar os fantasmas. Não existe manual que ensine a cometer bobagens. Não seja sério; a seriedade é duvidosa; seja alegre; a alegria é interrogativa. Quem ri não devolve o ar que respira. Não atravesse o corpo na faixa de segurança. Grite para o vizinho que você não suporta mais não ser incomodado. Use roupas com alguma lembrança. Use a memória das roupas mais do que as próprias roupas. Desista da agenda, dos papéis amarelos, de qualquer informação que não seja um bilhete de trem. Procure falar o que não vem à cabeça. Cantarolar uma música ainda sem letra. Deixe varrerem seus pés, case sem namorar, namore sem casar. Seja imprudente porque, quando se anda em linha reta, não há histórias para contar. Leve uma árvore para passear. Chore nos filmes babacas, durma nos filmes sérios. Não espere as segundas intenções para chegar às primeiras. Não diga “eu sei, eu sei”, quando nem ouviu direito. Almoce sozinho para sentir saudades do que não foi servido em sua vida. Ligue sem motivo para o amigo, leia o livro sem procurar coerência, ame sem pedir contrato, esqueça de ser o que os outros esperam para ser os outros em você. Transforme o sapato em um barco, ponha-o na água com a sua foto dentro. Não arrume a casa na segunda-feira. Não sofra com o fim do domingo. Alterne a respiração com um beijo. Volte tarde. Dispense o casaco para se gripar. Solte palavrão para valorizar depois cada palavra de afeto. Complique o que é muito simples. Conte uma piada sem rir antes. Não chore para chantagear. Cometa bobagens. Ninguém lembra do que foi normal. Que as suas lembranças não sejam o que ficou por dizer. É preferível a coragem da mentira à covardia da verdade."

Fabrício Carpinejar.

sábado, 12 de março de 2011

"Mas você não vê. Não vê, não enxerga, não sente. Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Nunca notou que mulheres como eu não são fáceis de se ter; são como flores difíceis de cultivar.



Flores que você precisa sempre cuidar, mas que homens que gostam de praticidade não conseguem. Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua. Você, meu homem, é que não soube cuidar. E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado. Seja feliz."

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

"Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Uma solidão de artista e um ar sensato de cientista… tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna."

[Eu tento lidar com esse sentimento, da maneira que dá, e em relação ao mesmo me calei, mais me calar não significa que deixei de sentir. Não posso mentir, no fundo sou muito magoada e muito assustada. Sei que perdi grandes chances e/ou oportunidades, o que no fundo não adiantaria pois eu não seria completa, e não vou mentir ainda não sou. Mais vou tentando do jeito que dá, da maneira que posso, do jeito torto que consigo. Não me leve a mal, até eu tive que aprender a ter paciência.]

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

"E ela não passava de uma mulher... inconstante e borboleta."

"Dos medos nascem as coragens; e das dúvidas as certezas. Os sonhos anunciam outra realidade possivel, e os delirios, outra razão. Somos, enfim, o que fazemos para transformar o que somos. A identidade não é uma peça de museu, quietinha na vitrine, mas a sempre assombrosa síntese das contradições nossas de cada dia. Nesta fé, fugitiva, eu creio. Para mim, é a única fé digna de confiança, porque é parecida com o bicho humano, fodido mais sagrado, e à louca aventura de viver no mundo. "

Eu ando tomando o rumo certo agora, me deseje sorte!

"Me entende, eu não quis, eu não quero, eu sofro, eu tenho medo, me dá a tua mão, entende, por favor. Eu tenho medo, merda!Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fos...se e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. Vou ali ser feliz e já volto."

Em parte eu sei que aqui dentro de mim, mora um silêncio que grita, mais grita tão fortemente que as vezes chega a me sacudir e bagunçar todos os meus orgãos tirando tudo de lugar, e além de ter que lidar com as cunfusões, que são demais, dentro da cabeça, a verdade é que o corpo vive em constante mudança. Eu ando criando dentro de mim uma expectativa tão imensa, tão viva, de coisas boas, de pessoas bonitas, de coragem sincera. Eu preciso falar, mas falar não é arte de todos, não é a minha.