terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"Joguei sobre você tantos medos, tanta coisa travada, tanto medo de rejeição, tanta dor. Difícil explicar. Muitas coisas duras por dentro. Farpas. Uma pressa, uma urgência.E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça."

[Percebi que foi exatamente isso que aconteceu, me fiz insegura, e nem ao menos dei a chance de mostrar, de falar, de ser. Joguei na cara isso tudo, e me cansei, e te cansei, e essa talvez seja a chance de provar o contrário, ou de simplismente nos provarmos de que não dá. Não sei, estou me deixando levar...]
"Tenho um amor fresco e com gosto de chuva e raios e urgências. Tenho um amor que me veio pronto, assim, água que caiu de repente, nuvem que não passa. Me escorrem desejos pelo rosto pelo corpo. Um amor susto. Um amor raio trovão fazendo barulho, me bagunça, e chove em mim todos os dias."

Caio Fernado Abreu.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

...
"Me dá um pouco de manha
Te compro um presente de aniversário
Como você quiser
Um disco de samba a todo volume

Pois tu és apenas uma mulher
E eu sou apenas um homem (bis)
Em teus pêlos

Me dá um pouco de manha
Te compro o mundo inteiro
Mais o carro do ano
Como você quiser
Pois tanto te amo
Que me dou um jeito."
E você continua sendo minha dúvida, minha incerteza... "e o certo é que eu não sei o que virá, só posso te pedir que nunca, se leve tão a sério, nunca se deixe levar...". Eu posso errar, parecer se fria, mais acho que mas que nunca provei o quanto não sou, e o quanto posso ser. Dessa vez me fiz mas segura, mas centrada. Não sei até quando, e se estou realmente tão disposta, mais uma coisa eu sei, tenho carinho demais. Teu cheiro guardei, teu olhar, tua birra toda, tenho e vou guardar na minha caixinha de coisas boas. É, talvez seja isso, essa relação, isso tudo... Continuamos nesse inacabado.